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terça-feira, 31 de maio de 2011

CORTESIA E BOAS MANEIRAS -9

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Os outros

- Com os teus colegas procura ter uma relação agradável e correcta.
Se queres que te respeitem e estimem, começa por respeitar e estimar os outros.
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É uma qualidade indispensável em quem quer conquistar de entre os colegas muitos e bons amigos.
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- Colabora com os outros.
Está sempre disponível para colaborar em tarefas comuns.
Não fujas quando se trata de arregaçar as mangas e trabalhar.
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- Quando algum colega está triste, mostra-te solidário.
Se algum adoece, interessa-te pela sua saúde.
Alegrarás com os êxitos dos outros.
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- Em vez de fazeres troça dos colegas, ajuda-os a corrigir os seus defeitos.
Falando de amigo para amigo, dizes-lhe delicadamente o que não gostas nele.
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- Os adultos com quem contactas todos os dias têm direito a serem respeitados.
Deves saudá-los com um bom-dia e talvez um sorriso.
Ao pedires alguma coisa, diz «Por favor…».
E ao receberes algo, não custa nada dizeres «obrigado».
É uma palavra muito simples, mas leva muita alegria a quem a escuta dos lábios de um jovem.
E dizer «sim, senhor» ou «não, senhor», também não custa nada.

- Sê sincero

quarta-feira, 25 de maio de 2011

CORTESIA E BOAS MANEIRAS -8

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CORTESIA NA ESCOLA
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A escola, depois da família, é uma pequena sociedade onde aprendemos a conviver, a fazer amigos, a tornar-nos responsáveis.
Aí nos preparamos para o futuro.
Na escola de hoje já não existe autoritarismo e o dogmatismo; impera a participação e o diálogo.
Isto exige dos alunos atitudes que favoreçam a convivência entre todos, alunos, professores e pessoal auxiliar.
Seguem-se algumas normas.
Concordais com elas. Quais sublinharias? Quais estão a mais?

Turma

- Respeitar os professores e colegas, contribuindo para um ambiente agradável e disciplinado.
Nada de falar com os colegas ou atirar bolinhas de papel…
- Participar activamente nos trabalhos e discussões.
Respeitarás a opinião dos outros e defenderás evidentemente os teus pontos de vista.
- Quando não entenderes alguma coisa, pede explicação com toda a delicadeza.
- Não te agites continuamente num irrequietismo incomodativo. Refreia a tua vivacidade e, sempre que necessário, a tua língua.
- Respeita o material da escola.
Ele não é teu; pertence à comunidade.
Nada de papéis para o chão.
- Está atento à maneira como te sentas e como te debruças para escrever, para evitar problemas na coluna vertebral.
.No recreio
- Na escola há os agradáveis momentos de recreio.
É o momento de organizar um jogo ou de conviver com os colegas.
Necessitas do jogo e da descontracção para recuperar energias novas.
- Não te isoles dos outros, encostando-te a uma parede ou a uma coluna, porque o recreio é para te distraíres e conversares.
- Vivendo nós numa sociedade onde há tanta violência, procura fazer do recreio um espaço onde se ensaia a paz, resolvendo os conflitos pelo diálogo.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

CORTESIA E BOAS MANEIRAS -7

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Os superiores, ou pessoas investidas em autoridade, estão para servir.
Vivendo nós numa sociedade democrática e onde cada pessoa tem uma consciência muito forte da sua dignidade, os superiores não querem ser tiranos mas servidores.
Estão interessados em ajudar os súbditos no seu crescimento e realização pessoal.
No teu caso concreto, os superiores serão sobretudo os directores da tua escola ou colégio, e os professores.
Gostaríamos que concordasses com as seguintes normas:
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- Quando te encontrares com algum superior, deves ser tu o primeiro a saudá-lo cortesmente.
Se tens necessidade de falar com ele, mas o encontras ocupado, detém-te a alguns passos de distância e espera que ele te faça sinal de que deves aproximar-te.
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- Ao falar com ele, evita as respostas muito concisas e secas como «Sim», «Não».
Nas respostas, deves empregar sempre o título que o distingue: «Sim, senhor professor», «Sim, senhor director», «Não, senhor doutor», etc.
E se tiveres necessidade de lhe pedir qualquer coisa, utiliza expressões delicadas:
«Por favor, seria possível...»; «Eu desejava...»; «Se quiser fazer-me o favor...».
As expressões muito secas: «Dê-me...»; eu «Preciso de...», são reprováveis, mesmo numa conversa entre amigos e no trato familiar.
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- Outro tanto deves observar quando tiveres de oferecer qualquer coisa.
Eles também são sensíveis a estes gestos!
Muitas vezes, não é o presente em si que dá prazer à pessoa que o recebe, mas a atitude de gratidão.
Em tais casos, podes empregar as seguintes expressões:
«Quer aceitar...?; «Dá-me o prazer aceitar...?»; «Dá-me licença que lhe ofereça...?».
Se algum dos teus superiores te oferecer qualquer coisa, agradece-lhe cortesmente: «Muito obrigado», «Agradeço-lhe muito, mas eu não merecia tanto...».
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- Se fores o único a acompanhar um superior, caminha à sua esquerda, isto é, dá-lhe a tua direita; se fores com mais uma pessoa, lembra-te de que o superior deve ir no meio dos dois.
Se ele tiver de entrar em qualquer local, abre-lhe a porta e afasta-te para o deixares passar em primeiro lugar.
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- Pode acontecer que recebas de um superior uma recusa ou uma censura.
Nestas alturas procura dominar-te: evita as respostas impertinentes.
Para dominar o teu nervosismo e irritação, conta até dez antes de lhe responderes!
Somente em caso de flagrante injustiça poderás estudar a possibilidade de recurso a autoridades superiores.
- A cortesia manda que se mantenha a distância necessária entre o superior e o súbdito. Por isso, não os trates como se fossem teus colegas, nem lhes faltes ao respeito com gracejos absolutamente deslocados.
Mostra-te cordial e expansivo, mas sempre educado.

3. Os superiores

sábado, 14 de maio de 2011

ORAÇÃO E MUDANÇA DE VIDA

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Porque rezamos tanto e não mudamos?
Porque rezamos tanto e não melhoramos na nossa forma de ser e de viver, não sendo mais parecidos com Jesus Cristo?
Respostas:
- Porque não rezamos bem ou rezamos mal.
- Porque não rezamos ao verdadeiro Deus, mas a um Deus à nossa imagem e semelhança.
- Porque não queremos a sério mudar de vida.
- Porque não queremos fazer a vontade de Deus, mas a nossa vontade.
- Porque não queremos agradar a Deus, mas agradar-nos a nós mesmos.
- Porque somos ególatras e em vez de adorarmos a Deus, adoramo-nos a nós mesmos.
- Porque ouvimos a Palavra de Deus como uma pedra recebe a chuva, mas não deixa a chuva entrar em si e continua seca por dentro e nós também não deixamos a Palavra de Deus entrar no nosso coração, na nossa inteligência, na nossa vontade.
A Palavra de Deus entra em nós apenas pelo ouvido, mas não é a colhida no nosso coração.
- Porque, apesar de sermos cristãos pelo baptismo, não assumimos a sério o baptismo onde renunciamos a todo o mal.
- Porque, Deus não é Deus em nós. Deus é pouco importante, tem pouco peso em nós e não estamos convertidos a Deus.
- Porque a palavra do mundo, os maus exemplos, as modas são mais importantes que o exemplo de Jesus Cristo.
- Porque a nossa vida cristã não é um encontro profundo com Jesus Cristo no sentido da nossa cristificação (sermos parecidos com Jesus Cristo).
- Porque o animal que existe em nós nos seduz e nós seguimos mais essas tendências e instintos animalescos, do que a vocação para a divinização a que Deus nos chama e nós somos mais imagem do animal que há em nós, do que imagem e semelhança de Deus.
- Porque mudar para o bem custa, exige muito esforço, perseverança, luta contínua e fidelidade a Deus e fazer o mal, seguir os instintos mais baixos nada custa, é muito mais fácil.
- Porque a virtude é ser forte, ser corajoso, cumprir os deveres, ser o melhor, vencer-se a si mesmo, ser campeão e isso custa muito. Ao contrário, ser desleixado, ser banal, ser reles e ser mau nada custa e é mais fácil seguir. E nós somos muito fortes contra os outros, mas somos muito fracos contra o mal que há em nós mesmos...
Por estas e, se calhar muitas outras razões, muitos de nós rezamos e rezamos muito, mas pouco ou nada melhoramos, porque rezamos mal e não existe na maior parte das pessoas um desejo sincero de ser melhor; não existe um compromisso decidido de emendar a sua vida, nem existe uma vontade decidida de ser melhor, de fazer o bem e evitar o mal.
A culpa não é da oração, mas:
- da forma como se reza,
- da forma como se pensa,
- da forma como se quer viver...

terça-feira, 10 de maio de 2011

CORTESIA E BOAS MANEIRAS -6

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OS TEUS AVÓS
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- Deves um particular carinho aos teus avós.
As suas rugas e cabelos brancos merecem todo o respeito e carinho.
Seria triste que a tua avó ou o teu avô, falando de ti, tivesse de dizer sem faltar à verdade: «O meu neto/a só se interessa de mim quando lhe cheira a algum presente.»
- As pessoas idosas são as que mais sentem essa coisa horrível que é a fria solidão.
Serão os jovens que, com o calor do seu afecto, manterão nas famílias um ambiente de calor humano.
Faz-lhes companhia, escuta as suas histórias, não te irrites com as suas «manias» e ajuda-os sempre que necessário.
Não é verdade que devemos tratar os outros como gostaríamos que nos tratassem a nós?
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Dia-a-dia familiar
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- Logo ao levantar, saúda os teus pais:
«Bom-dia, pai! Bom-dia, mãe! Dormiram bem?»
Na tua saudação cordial vai uma lufada de optimismo que ajudará a começar bem o dia.
- Procura ser útil a cada momento do dia.
Se eles te derem qualquer ordem, responde:
«Vou imediatamente! Precisa de mais alguma coisa?»
Esta atitude de serviço manifesta-se a cada momento.
Custa muitas vezes tomar uma atitude de serviço.
Mas, quem opta este projecto de servir o próximo, descobrirá que a felicidade está aqui.
Tornamo-nos felizes, fazendo os outros felizes.
- Quando estiveres em casa, evita ruídos inúteis.
Não fales a gritar nem em tom elevado.
Também não deves encher a casa com música tão alta que incomodes os teus pais.
Não são obrigados a gostar dos teus ritmos preferidos!
E depois das dez da noite, nada de barulho, para que os vizinhos possam dormir.
Ele enterra-se no sofá a ler o jornal ou a ver televisão.
Parece querer estar só.
Mas, por vezes, é o momento ideal para te sentares ao seu lado e conversares com ele alegremente.
- Se tens necessidade de que eles te comprem qualquer coisa, pede-lho com muita delicadeza: «Mãe, eu precisava de comprar... Pode ser?», «Pai, eu bem sei que estou sempre a importunar-te, mas precisava de...» É tudo uma questão de delicadeza.
Tirar o dinheiro às escondidas é coisa que nunca deves fazer e, se não te derem o que desejas, não deves mostrar-te amuado por isso.
(Continua)
- Quando o teu pai volta do trabalho, vai ao seu encontro, e procura mostrar-te afectuoso e diligente.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

CORTESIA E BOAS MANEIRAS -5

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- Procura lembrar-te sempre do dia de aniversário dos teus pais.
Escreve-lhes um bilhete de felicitações, que pode ser acompanhado por um pequeno presente, comprado com as tuas economias.
O mesmo podes fazer nas festas do Natal e da Páscoa.
Não esquecer o dia do pai e o dia da mãe.
- Se és obrigado a estar ausente de casa por um período mais ou menos longo, manda-lhes notícias tuas.
Telefona-lhes frequentemente, tem o cuidado de ser afectuoso e não te limites a mencionar os factos ocorridos.
Ao regressares de um período de férias passado longe dos teus, traz contigo qualquer recordação do lugar onde estiveste para lhes oferecer.
- Se notares que os teus pais se mostram preocupados, pois em todas as famílias nem tudo são rosas, duplica a tua atenção para com eles.
Procura confortá-los com a tua gentileza.
Farás o que o bom senso te sugerir: um silêncio, uma palavra de ânimo, muita amizade.
O carinho dos filhos adoça a sua amargura.
- Ajuda de boa-vontade a tua mãe nas lides domésticas: fazer compras arrumar a casa, preparar a mesa, lavar a louça, cozinhar, ajudar no jardim, etc.
Conserva devidamente arrumados as tuas roupas, livros outras coisas pessoais.
Se deixas as tuas coisas em desordem no quarto ou em qualquer lugar, obrigas a tua mãe a servir de tua empregada.
- Ajuda também o teu pai no que for necessário.
É mais um motivo para estares ao seu lado dialogares com ele sobre tantas coisas.
- Quando quiseres pedir alguma coisa aos teus pais, pensa bem, primeiramente, para não os obrigares a uma recusa aborrecida ou a uma concessão muito dispendiosa para as posses deles.
Alguns jovens abusam da generosidade dos pais, utilizando-a em inúteis caprichos, só porque querem andar na última moda.
Nunca saias de casa sem o consentimento do teu pai ou da tua mãe.
Nem sempre os pais concordam com certas saídas e certos horários de chegada a casa.
Por isso, se alguma vez não te derem licença, procura perceber as suas razões e não te mostres caprichoso ou amuado.
- Os teus pais tem por dever educar-te na ordem, na pontualidade, na compostura, no dever, no respeito pelos compromissos assumidos, na generosidade.
Erram aqueles pais que, no seu desejo de tornar tudo fácil e suave aos filhos, os privam das ocasiões de educarem a faculdade mais nobre que em nós existe, a vontade.
Não quererás ter pais autoritários.
Mas também não pretendas que sejam de tal modo permissivos que se demitem da sua missão educativa.
- E que dizer dos irmãos?
Costuma dizer-se que nos devemos amar como irmãos.
Isto significa fazer um esforço permanente por torná-los felizes. É dando-lhes felicidade que conseguimos ir saboreando a alegria de viver.
Nos conflitos inevitáveis, serás tua a dares o primeiro passo que leva à reconciliação e à paz.
(continua)