Jesus Cristo, Homem e Deus, revela o poder de Deus nos milagres. Acalmou a tempestade do mar, cura pessoas, ressuscita mortos.
Domingo XIII do Tempo Comum, dia 28 Junho: fala-se da cura de uma mulher doente há 12 anos e a ressurreição de uma menina também de 12 anos.
O número 12 é simbólico, significando eleição. Doze filhos de Jacob vão dar as 12 tribos de Israel, quando, na realidade, o Antigo Testamento menciona mais de 12, mas com isso quer dizer-se que eram as tribos eleitas. Também são 12 os profetas menores do Antigo Testamento; os 12 apóstolos de Jesus; as 12 legiões de anjos que Jesus tem à Sua disposição (Mt 26,53). Note-se ainda que o Apocalipse tem várias referências a este número.
Esta mulher, doente há 12 anos, como que foi escolhida para ser curada e esta menina de 12 anos também foi escolhida para ser ressuscitada.
Mas a reflexão que eu quero apresentar é que a palavra “Vida” na Bíblia é mais do que Vida biológica e a palavra “morte” na Bíblia é mais do que morte biológica.
“Vida” na Bíblia é vida plena: do corpo, da alma, da mente, do coração, do espírito. Vida abundante de saúde, bem-estar, felicidade, fartura, família numerosa, boas relações com Deus, com os outros e consigo mesmo. Vida que vai para além da terra: Vida eterna.
“Morte” na Bíblia não é apenas morte biológica, morte da pessoa, é muito mais do que isso. “Morte” é também o corte de relação, as doenças mortais, os pecados mortais porque separam dos outros e de Deus.
A pessoa humana é um ser de relações. A doença mortal separa as pessoas das outras, até as doenças contagiosas obrigam a separar e essa pessoa como que está morta, separada, esquecida.
Esquecer alguém é como que estar morto para essa pessoa sem se relacionar com ele. Quando um se zanga com alguém, essa relação fica afectada e pode até morrer e dizemos: “essa pessoa, para mim, morreu…”, embora ela, biologicamente, continua viva.
Quem não ama está morto. Se houvesse uma pessoa que não amasse ninguém diríamos que essa pessoa não tendo boas relações com ninguém, está morta.
Quem esquece Deus, corta com Deus e não tem aquela vida plena, abundante, pode até ter cortado com Deus. Por isso se diz pecado mortal, não porque mata a vida biológica, mas porque mata a ligação a Deus.
Ao curar doentes, ao ressuscitar mortos, Jesus Cristo quer-nos comunicar que Ele veio combater tudo o que se opõe a uma vida plena, feliz, abundante de Deus. Deus quer-nos felizes, com uma vida abundante, de plenitude.
Isso é tanto mais importante, quanto mais as pessoas hoje, coma ideia de “gozar” a vida, ficam com uma vida cada vez com menos qualidade, com vícios, dependências, doenças, “escrava”… Querem gozar a vida e ficam mais mortos do que vivos: veja-se como fica uma pessoa ao fim de uma noitada na farra sem dormir, encharcada em comida, álcool, tabaco, jogos, drogas, comprimidos, divertimentos…
A alegria de Deus é que a Pessoa Viva e Viva uma vida feliz, abundante.
A moderação é muito importante para isso.
Como estamos numa sociedade onde a lei de Deus cada vez conta menos para as pessoas, elas usam e abusam das coisas deste mundo, sem regras, sem limites e depois ficamos chocados com a vida de tanta gente que em vez de se um amanhecer, é um anoitecer, um envelhecimento precoce e de outros até morte precoce: veja-se a morte do Michael Jackson…
Será caso para eu te dizer meu irmão, minha irmã:
DEIXA DEUS ENTRAR EM TI E TERÁS UMA VIDA DE ABUNDANTE FELICIDADE. Sem Deus a tua vida SERÁ SEMPRE UMA VIDA MENOR E COM RISCO DE REVSVALAR PARA O ABISMO...
Que Deus te abençoe.
P. Albano Nogueira
sr . padre adorei a sua mensagem ja tenho lido varias coisas escritas por si , sinto que e uma pessoa bastante sensivel as realidades deste mundo , e e bom que assim seija sempre , que o senhor o abencoe neste ano sacerdotal
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