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terça-feira, 6 de novembro de 2012

A PALAVRA QUE LEVA AO SILÊNCIO

 
John Main, A palavra que leva ao silêncio
 
1.Sermos restituídos a nós próprios
A oração e a meditação devem levar-nos a uma relação de criaturas com Deus, nosso Criador.
Primeiro temos de entrar em contacto connosco, num clima de paz, de serenidade e de harmonia, antes de podermos apreciar o nosso Deus e Criador que é o autor de toda a harmonia serenidade.
Primeiro, estar em paz connosco, para depois estarmos em paz com Deus. A fonte do sossego das nossas vidas diárias é a vida de Deus dentro de nós. Mas primeiro, temos de decidir se queremos ou não estar em paz.
O amor de Deus foi derramado nos nossos corações por meio do Esp Santo que nos habita.
Esta é uma verdade fundamental da fé Cristã: o Esp Santo está em nós. A nossa fé torna-se tanto mais viva quanto mais o Esp Santo vivo de Deus habite em nós, dando uma nova vida aos nossos corpos mortais.
Esta presença misteriosa e calada de Deus dentro de nós deve tornar-se cada vez mais uma realidade, melhor tornar-se A realidade nas nossas vidas.
Esta realidade deve dar significado, forma e finalidade a tudo o que fazemos e tudo o que somos.
Espírito de oração- É uma aprendizagem. Precisamos de nos concentrar e esperar. Tornarmo-nos conscientes de nós mesmos.
Somos criados por Deus. Temos uma origem divina. Deus é o nosso Criador que nos cria a cada instante e é também um Pai que nos ama.
Esta é a verdade de nós mesmos que precisamos de interiorizar na oração e na meditação.
A nossa vida é mesquinha, banal, insignificante, aborrecida e entediante quando nos esquecemos desta verdade: somos filhos adotivos de Deus e fomos redimidos (salvos por Jesus Cristo); somos templos do Esp Santo.
Na oração profunda, encontramo-nos a nós mesmos e encontramo-nos com Deus. Só sendo nossos (de nós mesmos) de uma forma consciente, é que nos podemos dar a Deus.

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