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A vida é bela, mas não impede todas as provas e
desventuras, porque existimos e experimentamos o amor.
A vida é marcada pela
fragilidade, em todas as suas fases e formas: a fragilidade do recém-nascido,
da criança, do idoso, do doente, do pobre, do abandonado, do marginalizado, do
prisioneiro. Em todas as idades experimentamos sofrimentos físicos, psíquicos,
sociais. Como acontece com a felicidade, também a experiência da dor é comum a
todos.
Assim como em cada situação
humana se experimenta a fragilidade, assim também cada ambiente vital é fruto
de um equilíbrio frágil.
Nos rostos das famílias há muitas vezes mais lágrimas
para enxugar do que sorrisos para colher.
Na vida há sofrimentos que aparecem
contra todas as nossas expectativas e também sofrimentos que nascem dos nossos
erros e das nossas falhas: quando damos prevalência ao ter sobre o ser; quando
nos sobrecarregamos de coisas inúteis; quando damos a precedência ás coisas
sobre as pessoas, aos interesses materiais sobre os afectos.
A fragilidade permanece como
um grande desafio: desde sempre ela suscitou interrogações, problemas,
incertezas.
Um personagem da Bíblia tornou-se uma espécie de referência para
todos aqueles que têm a coragem de reflectir sobre a dor. Trata-se de Job: com
o seu nome designamos quem sofre injustamente ou quem justamente tem motivos
para lamentar-se. Com Job, perguntamo-nos: porque é que devemos sofrer e morrer?
Muitos não conhecem as
palavras que a Bíblia coloca nos lábios de Job no momento em que o contacto com
a dor se torna insuportável.
O cristão não desanima, como Jesus também não desanimou. Deus está sempre connosco também nos momentos de maior sofrimento e debilidades.
Deus ama-nos sempre e muito mais quando sofremos intensamente a dor.
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