O diabo existe mesmo?
Essa é uma pergunta difícil. O que é certo é que o
mal faz estragos nos nossos corações e no mundo.
E, às vezes, sem sabermos bem
porquê, passa-nos pela cabeça a ideia de sermos cúmplices disso.
No entanto, se
pensarmos um pouco, torna-se bastante evidente que só o bem pode fazer-nos
felizes.
Quando cedemos ao mal, acabamos por arrepender-nos sempre.
Mas de onde vem essa
estranha ideia de fazer o mal?
Virá de Deus? Se acreditas
n’Ele, não vais pensar que Deus, que é bom, te sugere que faças o mal…
Se assim
fosse, como poderias continuar a confiar n’Ele?
Virá do próprio Homem?
Talvez, mas isso é assustador. Será que se pode continuar a gostar dessa
criatura perante tantos genocídios, guerras, terrorismo, pedofilia?...
Há quem pense, por isso, que
o mal vem de outro lado: nem de Deus, nem do Homem, mas daquele a quem se dá
muitos nomes por não se saber muito bem quem ele é, nem como age: diabo,
demónio, Satanás, Lúcifer…
Com efeito, quando o mal é
muito grande, somos levados a crer que o Homem é tão culpado como vítima, e que
cedeu a algo pior do que ele. Mas não devemos pensar que o diabo desculpa todas
as maldades.
Apesar de todas estas
discussões, o que cada um deve fazer é interrogar-se sobre se está disposto(a)
a recusar o mal, porque é com a nossa autorização que ele avança e com a nossa
recusa que ele recua.
O mal engorda porque nós o alimentamos. Se não fizermos o mal, ele emagrece e até poderia desaparecer.
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