Como
crentes em Jesus Cristo, animados pelo desejo de conhecer aquele que deu
sentido e esperança à nossa vida, reconhecemos em tantos rostos do nosso tempo
mergulhados numa situação de inquietação, que não dá para ignorar.
É uma
inquietação que percebemos em nós próprios e que se exprime na questão: Deus,
quem és tu para mim? E eu, o que sou para ti?
Sabemos
que muitas vezes estas questões são sufocadas, perturbadoras, incompreendidas
ou até parecem ser lançadas inutilmente.
Temos,
contudo, a impressão que a interrogação sobre o mistério último que a todos nos
envolve, e que tem consequências sobre o sentido da nossa existência, está
verdadeiramente espalhada.
Esta reflexão, pode ajudar aqueles que procuram incessantemente uma resposta às questões mais
profundas do seu coração e também aqueles que já desistiram de procurar,
resignados ou desiludidos.
Todos aqueles que
procuram razões para viver, de algum modo e no mais profundo da sua
expectativa, procuram Deus: querem propor uma estrada para encontrar Jesus, o
Cristo, o Filho de Deus vivo que veio ao nosso encontro, aquele que subverte os
nossos esquemas e as nossas expectativas, mas que é também o único que, na
nossa perspectiva, pode dar-nos a água que mata a nossa sede para a vida
eterna.
(continua)
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