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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

CELEBRAR O NATAL - 2


É impossível montar o presépio de Jesus em corações onde existem sentimentos de ódio, vingança, indiferença em relação aos outros.
O Natal não deve nunca ser a festa do esbanjamento, numa sociedade onde existem pessoas carecidas do necessário para poderem viver com dignidade.
Natal é solidariedade cristã.
Natal é tempo de partilha.
Natal é tempo para pensar nos outros, também nos mais carenciados, em quem Jesus quis estar presente.
Natal é humildade e não prepotência.
É serviço e não oportunismo nem exploração.
A presença de Jesus no coração dos homens é incompatível com sentimentos de inveja, de ódio, de violência.
É incompatível com qualquer manifestação de agressividade.
Natal é tempo de reconciliação e de paz, que passa também pelo gesto sacramental da confissão.
A preparação do Natal passa pela revisão de vida.
Pela purificação interior - Confissão ou Reconciliação.
Pela atenção aos outros.
Por maior justiça social.
O Natal do luxo, dos exageros, dos presentes caros, do desperdício não foi, nunca, o Natal de Jesus.
Nós devemos celebrar e recordar todos os anos o nascimento de Jesus Cristo, o Verbo de Deus encarnado, a presença entre nós da Segunda Pessoa da Santíssima Trindade.
O Filho de Deus que se faz homem para assumir a natureza humana e a curar, sarar das feridas do pecado e justificar (transformar os homens pecadores em justos) a humanidade.
Mistério da Encarnação como primeiro passo para realizar o mistério da Redenção (Salvação) pela Sua Paixão, morte e ressurreição.
Movimento descendente de Deus que baixa até nós, que se aproxima de nós, que se faz visível, humano; para levar os homens ao movimento ascendente e irem até Deus pelo seguimento da Boa Nova (Evangelho), da Vida Nova que Deus nos quer dar pela Sua acção em nós:
a acção da graça divina que o Espírito Santo realiza em nós por meio da oração, leitura e escuta da Palavra de Deus (Bíblia), sacramentos, conversão, esforço pessoal de renúncia ao mal, ao egoísmo, ao desamor (ascese) – santificação pessoal e comunitária.

P. Albano Nogueira

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