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segunda-feira, 20 de junho de 2011

CORTESIA E BOAS MANEIRAS -13

6. A tua correspondência

Antigamente, escreviam-se muitas cartas.
Hoje, devido à facilidade das comunicações, utiliza-se mais o telefone, telemovel e computador.
Época houve em que se perdeu o hábito de escrever, na era dos telemóveis, mas com a chegada dos computadores a troca de informação passou a ser feita por escrito, por isso, é cada vez mais importante saber ler e escrever bem.
Mas escrever bem, do mesmo modo que conversar bem, é uma arte que exige prática.
Não descures a correspondência como forma importante de comunicação.
Seguem-se algumas normas acerca da correspondência.

A arte de escrever

- Papel
O branco é o mais distinto.
As meninas gostam de usar papel fantasia.
O envelope deve ter a cor e a qualidade do papel.
O papel de carta deve ser timbrado: no canto superior esquerdo imprime-se o nome e direcção.

- Tinta
As esferográficas estão generalizadas.
Mas continua a ser muito bom escrever com tinta e com boa caligrafia.
As cartas particulares escrevem-se à mão, com boa letra.
Só quando se tem uma caligrafia horrível se podem escrever à máquina.
Pelo contrário as cartas comerciais, comunicados, etc., escrevem-se sempre à máquina (e faz-se cópia para arquivar).

- Data
Nas cartas familiares deve inscrever-se logo no princípio, do lado direito; nas que são dirigidas a personalidade de destaque (civis ou religiosas) ficará no fim, à esquerda.

- Princípio e final
As cartas dirigidas aos teus familiares, começa-as com uma expressão afectuosa: «Queridos pais», «Minha querida mãe», «Queridos avós». Nos outros casos, deves indicar a carta com as mesmas palavras com que te diriges à pessoa, se com ela falasses: «Senhor Doutor», «Senhor Professor» «Reverendo Padre», etc.
Uma forma de terminar: «Um beijo», «Com muitas saudades», «Com muita amizade», «Um abraço de…».

- Conteúdo
O conteúdo deve ser entendido pelo destinatário.
Por isso, coloca-te na pele dele e utiliza uma caligrafia e um discurso inteligíveis.
Usa um estilo fluente, ao jeito de quem está a conversar.
Mas está atento ao escreveres, porque, se as palavras voam, a escrita fica gravada para sempre.
É evidente que evitarás erros ortográficos e rasuras.

- Assinatura
Sempre bem legível.
Quando escreveres aos teus pais ou familiares, basta o teu nome próprio.
No caso de a correspondência ser dirigida a pessoas que mal te conhecem ou entidades oficiais, deves assinar o nome completo.

- Endereço
Para o endereço no subscrito deves seguir as normas dos correios. Pensa no pobre do carteiro e, por isso, que o endereço esteja legível e completo. Não esqueças o número do código postal. E também o remetente, ao cimo e à esquerda.

- Selo
Cola-se ao alto, à direita.
Verifica se tem o valor exigido, para não fazer com que o destinatário seja forçado a pagar uma sobretaxa.
Se, na tua carta, pedires uma informação a uma instituição de assistência ou pessoa muito pobre, deves juntar-lhe um selo destinado ao sobrescrito da resposta.
Nunca o faças, porém, em qualquer outro caso, porque correrás o risco de ofender o destinatário.

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