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terça-feira, 5 de julho de 2011

CORTESIA E BOAS MANEIRAS -15


Ao telefone

Este utilíssimo aparelho faz-nos poupar tempo e encurta extraordinariamente as distâncias.
Mas é preciso saber utilizá-lo com cortesia.

- Antes de mais, quando toca, deve ir atender-se imediatamente, pois a campainha irrita as pessoas.
E também quem está do outro lado pode não ter tempo a perder.

- Se queres telefonar, está atento à oportunidade e à duração do telefonema.
Só se telefona quando é necessário e utilizando apenas o tempo necessário, pois as chamadas custam dinheiro.

- Também não se telefona a uma pessoa a qualquer hora do dia ou da noite, só porque nos passou pela cabeça uma ideia peregrina.

- Como regra, e a não ser em casos de urgência, não se telefona à hora das refeições, e ao domingo logo de manhãzinha, ou muito tarde à noite.

- Não se deve utilizar o telefone para convites, agradecimentos, felicitações, condolências, a não ser com pessoas com as quais temos uma suficiente familiaridade.
Mesmo assim, porém, devemos fazê-lo criteriosamente.

- Não se transmitem notícias delicadas ou de carácter íntimo pelo telefone.

- Nunca se telefona a pessoas de grande respeito ou de categoria social muito elevada.
Neste caso terás de escrever ou dirigir-te a elas pessoalmente.

- Há uma norma fundamental: quem telefona é como quem entra, através dos fios, em casa de outrem. E é uma falta de educação entrar em casa de alguém com uma máscara sobre o rosto, ou seja, sem se apresentar. Quer dizer: quando, após a tua ligação, te responderem do outro lado, perguntando: «Quem fala?», deves imediatamente dizer o teu nome e o da pessoa a quem desejas falar.
Por exemplo: «Daqui fala o António Martins. Bom-dia… Eu desejava falar com…».
Quem atende ao telefone deve também identificar-se para facilitar a comunicação.

- Quando marcares erradamente um número, incomodando pessoas que nada têm a ver contigo, pede-lhes desculpa com delicadeza. E, vice-versa: responde com cortesia a quem te pedir desculpa por se ter enganado na marcação do número, obrigando-te a correr para o telefone ao engano!

- Se atendes o telefone e a pessoa a quem se destina a chamada não pode atender, é escusado pormenorizar os motivos que a impedem de vir ao telefone dizendo, por exemplo: «O José não pode atender porque está a tomar banho». Respondamos simplesmente: «O José não pode agora atender. Quer fazer o favor de telefonar mais tarde, talvez daqui a tantos minutos…?»

- Quando se poisa o auscultador, deve fazer-se com cuidado, para evitar a impressão de brusquidão.

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